domingo, 22 de agosto de 2010

A Nova onda do Crack.

Depois vc's podem me chamar de puta. Para os mais íntimos isso jáh deve estar acontecendo. Mando à merda, e com lembranças..

Minha paixão de verãofoi embora. Voltou para a mulher dele e me deixou aki na merda com promeças de volta. Eu vou esperar néh? Táh.! Porra nenhuma. Já armei minha mira e atirei no meu alvo.

Nome - Julio*        (*Fictício, néh.)
Sobre - 30 anos, alto, lindo, bom emprego no estado, culto, e fuma crack.

Choque, néh? Nem tanto para mim. Já me acostumei à ideia de servir de imã para marginal. Eles sempre vêem à mim, com boa ou más intenções. Daki a pouco vão me chamar de mulher de malandro.

Voltando ao Julio, o gato drogado. Ele sempre morou aki na minha rua, mais nunca dei confiança, embora sempre achei ele muitoo gato. Ultimamente, sempre que ele passava aqui na minha porta falava comigo alegremente como se a vida toda trocassemos idéias. Não achei estranho, como disse anteriormente nada me choca ultimamente.

Quarta feira à noite, saio na minha porta para fumar um cigarro. Como já passavam das 23:00hs eu estava meio à vontade. Só de cueca e com uma camisa branca beem grande da maria bonita com o lampião, que eu adooroo.

Na segunda tragada, susto:

- Ei Diego
- Oi
- Me consegue uma folha de papel ?
- Ok.

Entrei e arranquei uma folha do meu diário. Sim, eu tenho diário, pra mim é a mesma coisa que blog, só que público. Enquanto mutilava meu companheiro de crises pensava com meus botões.

- Opa, valew.
- De nada. Deixa eu te contar uma coisa.
- Claro, o que?
- To afim de ti, quero fikar contigo..

Ele sorriu para mim com aqueles dentes lindos e entrou em casa comigo.

Horas depois..

- Tem certeza que não quer uma tragada?
- Não, valew.
- Você é realmente inteligente...
- Pois é, essa nova onda do crack.


A morte tem um cheiro docee. Com uma pitada de Baunilha.

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