terça-feira, 22 de março de 2011

Não economize no choro pois lágrimas ainda são de graça.

Hoje tirei meu dia de folga, e como não poderia ser estravazei nos filmes. Só que como estava com muita preguiça não fui na locadora e só me restaram filmes que tenho e já assisti claro. Mais a sorte é que não tenho preconceitos e assisto de novo.

Minha movielist de hoje foi:

1. A viagem de Chihiro
2. A praia
3. Dreamgirls
4. Quem quer ser um Milionário

Terminei de ver o ultimo ainda à pouco, e notei uma certa coisa. Embora os filmes não tenham nada a ver, uns com os outros (embora o filme número 2 e 4 sejam do mesmo diretor, Danny Boyle) eu notei uma coisa. Uma coisa na verdade muito comum para mim, mais que ultimamente tem me assustado bastante. Eu chorei em todos os filmes.

Esse negócio todo de me assustar começou semana passada quando assisti Bruna Surfistinha e chorei no final do filme. Eu sei que a história de uma prostituta não é uma coisa feliz, mais não chega suficientemente a ser triste néh, já que elas, pelo menos a Bruna optaram por esta "profissão". Embora a voz de Thom Yorke com sua balada de árvores de plásticos seja maravilhosamente perturbador a ponto de me levar aos prantos, e me cativar por uma prostituta drogada.

No caso dos filmes de hoje até que posso explicar as lágrimas, tipo, quem é que não se emociona com a grande jornada da menina Chihiro que é obrigada a trabalhar duro em uma casa de banho para salvar seus pais que foram transformados em porcos por uma bruxa malvada que domina seu grande amor, um menino dragão; A praia não tem nada de tão especial, mais quando eu lembro que aquele paraíso todoo foi destruído pela força da natureza manifestada em ondas gigantes no fim do ano de 2004 (para os desinformados em 26 de Dezembro  as ilhas Phi Phi  foram devastadas pelo tsunami que se seguiu ao Terremoto do Índico de 2004) e eu não cheguei a conhecer pessoalmente me causa uma profunda tristeza precedida pelo choro; Quem é que nunca chorou com a cena da Jennifer Hudson gritando e chorando desesperadamente na cena em que perde amigas, emprego e namorado, tudo ao mesmo tempo.Ainda consegue cantar a melhor música do filme; E é totalmente emocionante a complexidade da história de Jamal Malik em sua odisseia em busca do grande amor de sua vida, Latika. Mando à porra quem me falar que não se sensibilizou com aquele final na estação de trem. Até hoje espero encontrar o grande amor da minha vida assim, participo do show do milhão e corro para uma estação de trem. Depois tem a dançinha das Pussycat. hehehe. to avacalhando jáh..

Fora isso já perdi totalmente de quantos filmes já vi chorando ou chorei vendo, embora ache que tem uma grande diferença aí no meio mais eu explico isso depois. Lembro de alguns, como Beleza Americana, Adeus Lenin, Thelma & Louise, Quero ser John Malkovich, O Mágico de Oz, Canções de Amor, Antes do amanhecer,  Antes do Pôr do Sol, As Horas, A caixa, Hairspray, Direito de Amar, Qualquer filme de Woody Allen, Qualquer filme de Almodovar, Qualquer desenho  da Disney desde 2005, Qualquer musical dos anos 50, Qualquer filme com a Julianne Moore e mais ou menos outros 350 filmes, sem incluir curtas, documentários e videoclipes.

Resumindo tudo, preciso de ajuda psicológica, psiquiátrica e quaisquer outros psiques que existirem por aí menos psicopatas, pois não preciso de mais outro.

A propósito, acabaram de divulgar no meu facebook uma pesquisa em que informam que eu deva usar uma camisa com os dizeres 100% autista nela. Com licença, mais vou chorar.

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